Um ataque brutal contra uma professora na Escola Municipal João de Zorzi, em Caxias do Sul, no dia 1º de abril, chocou a comunidade escolar e levantou questões sobre a violência nas instituições de ensino. O ataque foi realizado por três adolescentes, Thiago, João e Camila, que se organizaram previamente através de um grupo no Instagram chamado ‘Matadores’.
Na tarde do ataque, os jovens se encontraram antes da entrada na escola e trouxeram facas escondidas. Durante a aula, atacaram a professora de inglês, Luana, com uma série de golpes, resultando em ferimentos graves. A motivação do ataque ainda não está clara, mas os adolescentes afirmaram ter planejado a vingança após serem repreendidos por comportamentos indisciplinados anteriores na escola.
O vice-diretor da escola, Gabriel Jean Boff, foi um dos primeiros a perceber a gravidade da situação e ajudou a evacuar os alunos. A professora foi socorrida e está afastada do trabalho, recebendo apoio psicológico. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que não descarta a possibilidade de influência de grupos externos que incentivam a radicalização entre jovens.
Desde 2001, o Brasil registra um aumento significativo em casos de violência escolar, com mais da metade dos incidentes ocorrendo nos últimos três anos. O ataque na escola de Caxias do Sul é um exemplo alarmante desse fenômeno, e as autoridades estão buscando entender as causas e como prevenir futuros incidentes.