O governo federal anunciou nesta quinta-feira (17) a publicação de uma medida provisória que destina R$ 27,4 milhões para aprimorar a segurança na sede do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília. A decisão foi tomada após um atentado com explosivos ocorrido em novembro de 2024, que resultou na morte do autor, Francisco Wanderley.
Os recursos foram solicitados pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e a liberação do montante ocorreu imediatamente com a publicação da MP no Diário Oficial da União. O Congresso Nacional ainda precisará analisar e aprovar a operação.
Os valores serão utilizados para diversas finalidades, incluindo a nomeação de 40 novos agentes para a Polícia Judicial (R$ 7 milhões), aquisição de equipamentos antidrone (R$ 12 milhões), um drone autônomo (R$ 150 mil), câmeras termais (R$ 120 mil), pinos hidráulicos para segurança (R$ 1,2 milhão), entre outros itens de segurança.
A solicitação do STF destaca a importância do reforço no efetivo policial e a modernização dos equipamentos, visando mitigar os riscos à segurança da Corte. Barroso enfatizou que a nomeação dos novos agentes é essencial para planejar a retirada das cercas de proteção, retomar a visitação pública e aumentar a eficiência no controle de acesso.
